REVIEW: SHOW EM PITTSBURGH (08/07)
Os gritos vinham se acumulando por mais de um ano, e segunda-feira (8) foi a noite de finalmente gritar. E nossa, eles eram altos!
Quinze meses atrás os ingressos foram postos à venda para a Take Me Home Tour. Para as meninas, tem sido uma lição de paciência e de como manter as coisas no lugar. Para a sensação pop britânica, significou uma pequena fortuna e a garantia de um show esgotado.
Na noite se segunda-feira foi a vez do show em Pittsburgh, que conseguiu fazer o que os Beatles, os Rolling Stones, a The Who, Radiohead e as Spice Girls nunca fizeram: estrear nos charts americanos em #1 como banda/grupo britânico com o álbum de estréia. Isso faz da One Direction o melhor desse bando – aos olhos da maioria dos adolescentes e pré-adolescentes.
O grupo, que surgiu a partir do programa britânico The X-Factor em 2010, com o apoio de Simon Cowell, subiu ao palco com a canção “Up All Night” e apresentou sua fórmula básica de cativantes canções de amor, em sua maioria escritas por Swedes (ou por suecos). Se você procura coreografia extravagante, ou qualquer coreografia, estes não são seus garotos. Eles fazem o show sem coreografia, apenas correndo ao redor do palco com vários andares e telões gigantescos.
Não há vocalista, como o Justin Timberlake no ‘N Sync e não há instrumentalistas, como nos Jonas Brothers. Niall Horan, Zayn Malik, Liam Payne, Harry Styles e Louis Tomlinson dividem os refrões e conseguem arrasar nas notas grandes, em canções como “Loved You First” ou em “One Thing”, que soa como canção dos Backstreet Boys.
Sr. Cowell não teria jogado eles ao mundo se eles não soubessem cantar, então é claro que eles também se sairam bem ao cantar as baladas românticas como “More Than This”, “Moments” e “Little Things”. Qualquer nota alta que surgisse durante as músicas eram cobertas por todos os fãs cantando e gritando junto, e talvez desmaios, como se fosse a Invasão Britânica de 1964.
A maior emoção foi quando os cinco flutuaram sobre a platéia em uma plataforma durante “Change My Mind”. Se eles tivessem andado até o palco central, como a Taylor Swift fez sábado no Heinz Field, não há dúvida que seus membros teriam sido arrancados.
Ao chegar no palco menor, eles fizeram um cover morno de um clássico da Blondie, “One Way Or Another”, e adicionaram com o rock de “Teenage Kicks”, dos Undertones. Eles também riram bastante na hora de ler os tweets dos fãs, conversando uns com os outros em um forte sotaque britânico. Mais tarde, a banda adicionou um cover croony de pop-punk de “Teenage Dirtbag”, da banda Wheatus, já um tempo esquecida, e depois relembrando o pop dos anos 60 com “She’s Not Afraid”.
One Direction manteve todos os fãs no show até o fim, guardando os maiores hits, “Live While We’re Young” e “What Makes You Beautiful” para o grande final com bolas e confetes.
Para as pessoas que não estão acostumadas com as músicas atuais, este provavelmente não foi o maior show pop-teen, provavelmente não melhor do que os irmãos Jonas musicais, mas para os fãs, valeu a pena esperar por mais de um ano. Isso é um fato, pois os garotos perguntavam toda hora se os fãs estavam se divertindo. E os gritos claramente mostravam, que eles realmente estavam se divertindo!
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